domingo, 8 de abril de 2012

Poesia 1

Saísses da minha vida com: “Quem sabe um dia...”.

Levei um banho.

- Mas banho é bom Maria!

Ora,

Ponto e vírgula cruel!

Futuro sádico que se arrasta.

Esperança, que és minha cria

Doa-me dias e me basta

Um que não doa já daria.

Me mostra a cara da vadia

Sobe a braguilha do meu macho

Do que me sobra, só tenho “um dia...”.

Fecundo ele, é onde eu nasço.

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