Saísses da minha vida com: “Quem sabe um dia...”.
Levei um banho.
- Mas banho é bom Maria!
Ora,
Ponto e vírgula cruel!
Futuro sádico que se arrasta.
Esperança, que és minha cria
Doa-me dias e me basta
Um que não doa já daria.
Me mostra a cara da vadia
Sobe a braguilha do meu macho
Do que me sobra, só tenho “um dia...”.
Fecundo ele, é onde eu nasço.