domingo, 8 de abril de 2012

Poesia 1

Saísses da minha vida com: “Quem sabe um dia...”.

Levei um banho.

- Mas banho é bom Maria!

Ora,

Ponto e vírgula cruel!

Futuro sádico que se arrasta.

Esperança, que és minha cria

Doa-me dias e me basta

Um que não doa já daria.

Me mostra a cara da vadia

Sobe a braguilha do meu macho

Do que me sobra, só tenho “um dia...”.

Fecundo ele, é onde eu nasço.

Primeira composição. Um sambinha de leve...

Ouro no dedo dela é futuro perto,
Amor talvez. Do jeito dela e com dia certo.
Pra não chamar Dr. Ricardo com seu saber, com seu prazer
E furtar meu leito,
Roubar meu jeito,
Fazer (D) direito.

E amanhã me contrato no trabalho,
segunda à sábado vou em pé que ta lotado,
pra vê Bentinho, só domingo ou feriado.

Adeus, vou dormir. - Bença mamãe!