quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Poema quase perdido

Instantâneo e instintivamente. Como num reflexo. E com tal velocidade ela partiu. Quaaase partindo-me ao meio.

E foi...

Espontânea e tão rápida quanto uma esquiva bem treinada, deixou-me. Quaaase levo uma direita do amor.

Tudo tão efêmero, que as mãos nem tempo tiveram de dizer: - Vá!

E o poema sentiu. De maneira que meus versos lentamente perderam os poucos quilates que tinham.
Ela deixou o autor só, no seu vazio.
Só, sozinho!

Aldemir Júnior